2018
Vigésimo Oitavo

Vigésimo Oitavo toma como referência o artigo sobre a educação da Convenção sobre os Direitos da Criança e inspira-se no gesto (utópico?) de Malala Yousafzai (“um criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo”).

Vigésimo Oitavo lança uma provocação sobre o valor que a escola tem (ou não tem) no mundo atual – aos que a proíbem, aos que a vendem, aos que a desprezam, aos que a perdem, aos que se perdem nela…

No Vigésimo Oitavo pergunta-se pela possibilidade de construir uma identidade individual e pela relação disso com a escola, perante os muitos e facetados abismos que existem entre os que têm acesso à educação, ao conhecimento e à cultura e aqueles que, de uma qualquer forma, estão presos por grilhetas de obscurantismo, de pobreza ou de tirania.

Vigésimo Oitavo é uma criação do grupo júnior da Bonifrates. Ao colocar, com os nossos jovens atores, a questão da educação e da escola e ao perspetivá-las a partir do olhar de crianças e adolescentes que vivem (em) realidades radicalmente diferentes da sua, o jogo que jogámos continua, ainda e sempre, a ser o jogo das perguntas sobre “Quem sou eu?”

Assim, Vigésimo Oitavo cresceu como um caleidoscópio de reflexos: os da procura que cada uma e de cada um vai fazendo nas páginas dos seus diários secretos, nas músicas e nas paredes grafitadas, na poeira das sms e das redes sociais, no absurdo aparente dos gestos incompreendidos…; e os reflexos projetados pelo material jornalístico, literário, fílmico e musical que os atores exploraram e pelas personalidades reais (como Malaia Yousafzai, Marjane Satrapi, Zlata Filipovic ou os amigos da Sofia no campo de refugiados da Grécia…) e ficcionais (de obras de Soeiro Pereira Gomes, William Golding, J.D. Salinger, J. K. Rolling, Nick Hornby e Peter Weir) que conheceram…

Ficha Técnica

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    Equipa artística e técnica

    Atores: Afonso Silva|Ismael, Alexandre Matias|Holden, Beatriz Janicas|Malala, Carolina Cardoso|Zlata, Filipa Paz|Julia, Gustavo Ventura|Rapaz da Borla Selecionadora, João Pinto|Neill, Luísa Abreu|Jamila, Matilde Paz|Marjane, Miguel Pinto|João Gaitinhas, Pedro Albuquerque|Dada, Pedro Seabra|Harry e Tiago Henriques|Marcus.
    Guião e direção: João Paulo Janicas
    Espaço cénico: Cristina Janicas e João Paulo Janicas
    Guarda-Roupa e Adereços: Alexandra Silva | Cristina Janicas
    Banda Sonora: Amílcar Cardoso
    Vídeos: António Miguel Godinho
    Design e conceção gráfica do cartaz e painéis: Henrique Patrício
    Luz: Nuno Patinho
    Desenho e execução da Borla Selecionadora: Filipa Malva
    Voz off da Borla Selecionadora: Rui Damasceno
    Pesquisa: Bárbara Janicas

    Músicas da Banda Sonora executadas pela Charamela: Marcha do Oratório Judas Macabeu -G. F. Haendel, Arr. Armandino A. Silva; Two Pieces: 1-Almande – William Brade, Arr. Francisco M. Relva Pereira.

    Agradecimentos
    à Charamela, da Associação António Fragoso, e seu Maestro Francisco M. Relva Pereira; ao Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra; ao Departamento de Eng. Informática da FCTUC; à Real República Do Bota-Abaixo; ao Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra; e ainda à Rosário Figueiredo e à Anne Christie.

    Apoios
    Câmara Municipal de Coimbra, Universidade de Coimbra, Sindicato dos Professores da Região Centro, Nova Ágora – CFAE, Diário As Beiras e Ilídio Design

    Filmada e apresentada em performances parciais, entre 27 de fevereiro e 6 de março, em espaços da Alta de Coimbra e da Universidade de Coimbra, e numa performance final a 8 de abril, no Anfiteatro 3, do Colégio de S. Bento.

    Estreia da versão teatral e representações no Teatro-estúdio Bonifrates (Casa Municipal da Cultura de Coimbra) entre março e maio de 2018.

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