Esta exposição é uma homenagem ao Fernando Taborda. É também um primeiro retrato documental do percurso artístico e pessoal do ator e do homem.
O foco principal da apresentação do Fernando Taborda nesta exposição é o teatro, em especial, as produções em que participou na Bonifrates. A partir delas procura-se dar a conhecer outras facetas da sua atividade artística e pessoal, desde o cinema à vida associativa e sindical, das experiências de juventude à guerra colonial, das recordações de família às memórias de amigos…
Assim, a exposição propõe um percurso por vários núcleos temáticos, os quais servem de motivos e motes organizadores do conjunto das peças teatrais evocadas:
DAS FAMÍLIAS
A Família Dupond, (1997), de Alicia Guerra, com encenação de João Maria André
O Médico à Força (2008), de Molière, com encenação de João Paulo Janicas
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (2003), a partir de Jorge Amado e Daniel Filipe, com dramaturgia e encenação de João Paulo Janicas
PALAVRAS DE LIBERDADE
Eu não sou o Rappaport (2004), de Herb Gardner, com encenação de João Maria André
Fly By, (1995), de Alfonso Vallejo, com encenação de João Maria André
O ATOR: A SEDUÇÃO E O PODER
O Escurial (1989), de Ghelderode, com encenação de José Oliveira Barata
A Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança (1991), de António José da Silva, com encenação de José Oliveira Barata
D. Juan (1998), de Molière, com encenação de José Oliveira Barata
EM LUTA POR UM OUTRO PAÍS
No país dos matraquilhos (1996), dramaturgia de João Maria André e direção musical de Amílcar Cardoso
Os homens e as suas sombras (1990), de Alfonso Sastre, com encenação de José Oliveira Barata
60 minutos com Brecht (2005), a partir de Bertold Brecht, com adaptação e encenação de Clovis Levi (Produção de Margarida Mendes Silva)
DAS MEMÓRIAS
Os últimos dias de Emanuel Kant (2012), de Alfonso Sastre, com encenação de Sílvia Brito
Hysteria (2008), de Terry Johnson, com encenação de José Geraldo (Produção de Margarida Mendes Silva)
Tão alegres que viemos! (2010), com versão dramatúrgica de João Maria André, ideia cénica e encenação de João Paulo Janicas