1993
A Olhar p'ró Boneco

Há muitas maneiras de “olhar pr’ó boneco”. Pode-se “olhar pr’ó boneco” sem olhar para boneco nenhum; ou olhar para o boneco que passa. Pode-se “olhar pr’ó boneco” com a “cabeça no ar”, ou com a cabeça noutro lugar. Pode-se ainda “olhar pr’ó boneco” sem ver nada; ou olhar para ver o que é que ele tem a ver connosco. Cada um pode, enfim, “olhar pr’ó boneco” à sua maneira.
Os bonecos que se podem olhar neste espectáculo são pessoas. Fazem de conta que são bonecos – são actores. Têm um corpo e sentem; falam e pensam ; partem e regressam… Como toda a gente.
Os bonecos e os actores são como toda a gente. Têm um papel para fazer. Têm as suas falas. Mas às vezes podem esquecer-se das palavras, enganar-se, confundir tudo. Como toda a gente. Mesmo que sejam palavras na sua língua, poemas que sabem de cor, histórias que se aprendem na escola – como é o caso das suas falas neste espectáculo – os actores podem enganar-se.
E se isso acontecesse neste espectáculo? O que é que se passaria então? Ficávamos ali a “olhar pr’ó boneco”?

Ficha Técnica

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    Dramaturgia e Coordenação
    João Janicas
    Dispositivo cénico, guarda-roupa e adereços

    Carlos Madeira

    Dalila Salvador
    
Rosário Figueiredo
    

Música final, arranjos e efeitos sonoros
    
Amílcar Cardoso


    Actores

    Alexandra Silva

    Catarina Leitão

    Fernando Taborda

    João Keating
    
Maria José Almeida
    
Rosário Figueiredo

    Rui Damasceno
    

Carpintaria
    
Mário
    

Agradecimentos

    Grémio Operário

    Ateneu de Coimbra

    Margarida

Ficha Técnica

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Apoios

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Parcerias

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